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sexta-feira, 16 de abril de 2010

poeira de estrela...

"haviam seres estranhos que habitavam um mundo nos confins do universo. Houve um momento em que tais seres inventaram algo a que deram o nome de conhecimento. Eles ficaram orgulhosos e envaidecidos por sua invenção, mas tudo durou apenas um instante, passados alguns momentos o mundo se congelou e os seres morreram"

Esse é um resumo bem resumido de
"Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral" onde o nietzsche demonstra como insignificante perante ao tamanho do universo os seres humanos são, como sem finalidade e gratuito fica o intelecto humano dentro do contexto universal...

portanto como nos declaramos donos de algo? como declarar verdades absolutas sobre divindades e universo? como julgar o outro pedaço de carne feito de cadeias de carbono, o mesmo carbono que é criado no interior das estrelas? é isso que eu sou, apenas poeira de estrela... esquecido, fruto de algum erro da aleatoriedade infinita do vasto universo, numa pedra onde temperatura e componentes permitiu a presença de agua liquida dai, vida e mais incrivelmente vida "inteligente"...

esse é outro ponto abordado pelo filósofo no texto, mas ai ele é muito grego e fala sobre como o homem usou seu intelecto de forma covarde contra natureza... pois apesar de mais fortes são desprovidos da malicia... assim o homem usa seu instinto que é o de enganar... de lá pra cá passaram se alguns anos, uma era glacial... e aqui estamos!

eu quero me conhecer e ter consiencia doq sou, pq afinal, a quem estou enganando?

"
O homem racional investigador da verdade, acaba por desempenhar a arte do disfarce em meio a sua falta de felicidade, o homem intuitivo exerce o mesmo no seio desta."
Nietzsche

Um comentário:

  1. Nietzsche sabia do que estava falando ao apontar nossa insignificância.. mas geralmente esquecemos dela - o que neeem sempre é ruim!

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